Esta Rede objetiva uma multidão de crianças com caráter forjado por Jesus, cheias do Espírito Santo e destemidas em levar a Palavra. Crianças cheias de graça e sabedoria do alto.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PRINCÍPIOS PARA O MINISTÉRIO COM CRIANÇAS - PARTE 4

Ser um EVANGELISTA DE CRIANÇAS é ganhar para Cristo e discipular os que estão na faixa etária de 4 a 14 anos de idade. É ser um MISSIONÁRIO DA JANELA 0 X 14 - a janela da oportunidade. As estatísticas apontam que é justamente na faixa etária de 0 a 14 anos que 86% dos que hoje se dizem salvos pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, receberam-nO como seu Senhor e Salvador. Infelizmente, há preconceitos e atitudes erradas que se tornam barreiras no evangelismo de crianças. Um raciocínio preconceituoso é: “Se não posso dar assistência a uma criança marginalizada, não é conveniente então, evangelizá-la. Para que evangelizá-la se depois não poderei dar-lhe um lar, uma roupa, um prato de comida?” Outro pensamento errado é supor que uma criança mais afortunada não tem nenhum interesse nas coisas de Deus. E assim, milhares de crianças, tanto ricas como pobres, são deixadas sem ouvir o precioso evangelho. É preciso eliminar os preconceitos e adotar uma atitude correta na tarefa de ganhar as crianças para Cristo. Considere, então, o quarto princípio: 4. PRINCÍPIO DA IDENTIFICAÇÃO Poderiam as circunstâncias limitar a graça de Deus? De maneira nenhuma! Por mais difícil que seja a circunstância em que a criança vive, é um erro supor que ela precisa ser retirada da sua situação, às vezes tão negativa, para que possa ouvir favoravelmente ao evangelho, pois é exatamente ali onde ela se encontra que a graça do Senhor pode alcançá-la. O amor, a alegria, a paz, o poder e o consolo prometidos pelo Senhor podem ser experimentados mesmo nas situações mais desfavoráveis e adversas e podemos aprender com o apóstolo Paulo, a dizer confiadamente: "Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:12,13). Quando Jesus ordenou: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15), Ele sabia que os discípulos enfrentariam culturas e situações completamente diferentes daquelas a que estavam acostumados e vivenciariam situações que não poderiam nem mesmo compreender completamente. Será que eu precisarei ser um miserável para evangelizar a criança abandonada? Será que eu precisarei ser um milionário para evangelizar a criança privilegiada? Será que as crianças me aceitarão, embora eu não seja de seu próprio contexto? A compreensão da cultura e dos problemas específicos da criança a quem vamos ministrar, a identificação com ela, a contextualização da mensagem, a disposição de amá-la, conhecendo ao máximo como ela vive e falando a linguagem que ela possa entender, sem a preocupação exagerada com a questão de que somos diferentes dela, são elementos que cooperarão para que ela seja sensível ao Senhor e ao evangelho. Vale a pena meditar nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 9.22: "Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos salvar alguns". Sim, é necessário levar a sério este princípio da identificação: "Alcance a criança em seu próprio contexto!"

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